segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Mantendo congelado...


Sei que é tarde... no fim das contas sempre é tarde demais pra dizer, pra chorar, pra lembrar ou pra sentir.
Sei que o que agente sente não muda nada. Sei também que não importam milhares de pessoas, se algumas poucas e importantes te bastam.
Sei que sempre buscamos algo de novo, mas que o difícil é esquecer do que já encontramos e tivemos de deixar ir.
Desapegar-se: das normas, das pessoas, dos padrões, dos bens...
Se apegar: Na fé, na força e coragem, em si mesmo...

Muita coisa vai mudar, não sei o que vai sobreviver, se é que algo sobreviverá...
Agora não tem mais jeito, tudo cairá por terra, e tudo terá de ser reconstruído. Uma nova casa, um novo lar, mais um membro na familia, falta de dinheiro, enfim, tudo o que jamais imaginamos passar, e tudo de uma vez só.

Engraçado compartilhar certas coisas com o além... mas é sempre a real esperança de que UM certo alguém leia...

Não sei se existem pessoas insubstituíveis; mas sei que existem umas que agente não quer nem se puder, substituir...

Incondicionalmente, aquelas palavras que me cabiam, o tempo que me era atendido, a voz que me acalmava, o colo que me supria, a amizade que eu não superava!

Enfim, mais uma vez jogo na tela um punhado de letras soltas, com um sabor de álcool, ópio e e outros anestésicos da vida moderna...

Que eu não me torne letárgico nem saudosista.

MAS QUE EU CONTINUE TE AMANDO INCONDICIONALMENTE.

Que eu mantenha isso congelado em mim.