quarta-feira, 24 de agosto de 2011

I Miss You blink - 182


Hello there, the angel from my nightmare
The shadow in the background of the morgue
The unsuspecting victim of darkness in the valley
We can live like Jack and Sally if we want
Where you can always find me
We`ll have Halloween on Christmas
And in the night we`ll wish this never ends
We`ll wish this never ends

I miss you, I miss you, I miss you, I miss you

Where are you? And I`m so sorry
I cannot sleep, I cannot dream tonight
I need somebody and always
This sick strange darkness
Comes creeping on so haunting every time
And as I stared, I counted
Webs from all the spiders
Catching things and eating their insides
Like indecision to call you
And hear your voice of treason
Will you come home and stop this pain tonight
Stop this pain tonight

Don`t waste your time on me you`re already
The voice inside my head ( I miss you, I miss you)
Don`t waste your time on me you`re already
The voice inside my head (I miss you, I miss you)

Don`t waste your time on me you`re already
The voice inside my head ( I miss you I miss you)
Don`t waste your time on me you`re already
The voice inside my head ( I miss you I miss you)
Don`t waste your time on me you`re already
The voice inside my head ( I miss you I miss you)
Don`t waste your time on me you`re already
The voice inside my head ( I miss you I miss you)



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Este é o tempo onde mais uma vez as palavras saem de mim como água que fui de uma torneira aberta, e escoa ralo a baixo tudo que puder consigo levar...

Esta é a vez em que tudo estar caindo, mesmo não sendo novidade, é tudo diferente: sem ópio, sem fuga, sem reza, sem nada. Sem falar, sem análise, sem amizade, sem colo, sem abraço, sem afeto...

E eis a questão, quase como Shakespeare, no "ser ou não ser", me indago a cada segundo: "o que me falta aprender"...

A dor já não dói como antes. Chorar, já não mais significar lavar o rosto com lágrimas. Carência já não é estranheza a ser sentida por dentro. Amar já não tem o menor sentido...
Esperar, fluir, ser, permanecer, acreditar, lutar e existir...

Porque não há mais espaço em mim para fugas, não há mais espaço para mentiras, nem pras pessoas, nem pra família, nem mesmo pra mim.

Esse limbo que eu ando habitando ultimamente, me faz ter a ligeira impressão, que a simples sucessão de fatos nos compromete em estar vivo, e que isso, por hora basta!

Basta acordar, basta comer, basta respirar... Igual a todo sempre, mas diferente de antes... Pois sim! Eis que apesar de tudo ainda como, ainda troco de roupa, por vezes faço a barba, tento rir, busco paz, e tenho certeza, de que em algum momentos, ou em vários, esse vazio seja preenchido por algo despretensioso, mas que me anime de certa forma a continuar vivo.

Ser melancólico não significa abster-me de ser feliz, hoje significa encarar as vias de fato. Não há verdade no meu dia-a-dia, se não for de acordo com uma certa política melancólica instaurada...

Tenho gostado de mim, mesmo deslocado, mesmo ausente, mesmo sendo esquecido, e relembrado, e as vezes até relido; como um livro de biblioteca que as vezes vem alguém que se interessa por dez páginas, sacode o pó, absorve o conteúdo e o esquece sobre a mesa...

Talvez seja eu como um livro; complexo demais pra ocupar uma constância na vida de alguém.
Talvez seja esse meu papel, estar com aqueles que precisam de mim em dado momento, e nos momentos em que eu precisar, que ao me olhar de fronte ao espelho, veja no meu reflexo a companhia que sou quando solicitado...

No mais, me resta apenas afirmar do desejo de meu real distanciamento com este mundo... se é que é possível maior distanciamento do que já existe em minh'alma.

É tão cruel com meus sentimentos me permitir planejar, e amar, e desejar, e me encontrar feliz... é rude e grosseiro com um coração que já tem suas fraquezas trazidas de sei lá onde...

Mas tudo vai passar... e logo, tão logo quanto o fim deste texto, chegará o meu momento de partir... E mesmo que isso demora cinquenta anos, seriam apenas segundos de minha vasta eternidade.

Porque eu sou, e sempre serei eterno em mim.