quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

" (IN)FINITO AMOR "

Primeira parte**

A veracidade de uma história, ou sua proximidade com a realidade, está liga não somente a fatos, pois, ao analisarmos a fundo as experiências cotidianas, notamos que coisas que nem imaginavamos acontece bem na porta ao lado de nossas casas, sendo assim, o que faz uma história ser real, é ter um começo, um meio e um fim.
Aquele que julga que o fim tem de por obrigação ser uma resolução factual da história, é mais infantil do que a criança que se maravilha com os beijos encantados de príncipes de contos de fada; uma história pode ter fim, e nem por isso deixar de continuar...
Explicando melhor meu ponto de vista: entanda que ninguem precisa somente ser feliz pra sempre, junto ou separado, uma história pode ter um fim temporário, que poderá ou não ser atualizado.
A ficção muitas vezes é obrigada a manter continuidade de fatos porque a vida jamais cessa. Um exemplo disso são as histórias de Sherloc Holmes. Contam que seu escritor tentou encerrar sua epopéia causando a queda de Holmes em um precipício... A indignação dos ingleses foi tão grande que até a rainha Vitória fez oposição ao término da saga.
Fato é, que o ser humano tão acostumando com inícios e fins, em certos momentos não nota que tudo na vida é finito...
O nome desse blog e o título desse post dão a impressão de que as coisas podem ser ou não finitas (ou infinitas), e que isso vai do ponto de vista de cada um...
As idéias assim como os sentimentos que me trazem até estas páginas, são infinitos, mas, passam a ter um fim, na hora em que eu coloco o último ponto final.
Não que os sentimentos acabem, mas a expressão dele sim. Torna-se então finito algo que antes era por mim mesmo dito infinito.

Ok, sei que alguns leitores querem entender a logica desse post e bem sabem que não digo algo aleatório... Não, não será desta vez também... mas termino esse post, para agora mesmo trasncorrer o segundo post, o que de veras dará sentido ao título desse post que eu passo a chamar agora** de primeira parte...

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