
Experimentei ouvir seu nome sendo gritado até a voz da minha mente ficar rouca.
No frio e sozinho, vivi o luto da morte de um amor ainda vivo...
Revi cenas, senti seu colo e seu carinho, fiz amor com você em sonho.
Berrei de tanto chorar. Senti novamente meu coração se espremer como uma esponja, na tentativa de pôr pra fora tudo de você que ainda resta em mim.
Me permiti andar, cantar e até mesmo sorrir.
Tentei não te chamar, mas em vão. Você é um caminho certo, uma luz certa na estrada tão incerta da vida...
Ouvi violinos e chorei. Ouvi ópera e chorei; ouvi Ana, Zélia, Marisa, Bethânia e Cazuza, sem mesmo precisar comentar, eu ainda digo que chorei... sem ao menos ter vergonha disso.
Tive dúvida sobre seus sentimentos, pirei nesses devaneios, e sem respostas percebi que a cada dia que passava só, entendia e reconhecia mais os meus sentimentos.
Minha vida não é só choro...
Mas sempre que te tenho em meu pensamento, com toda sinceridade e simplicidade, eu choro a sua falta...
Choro porque dentro de você está muito de mim; o melhor e o pior. E vice-versa.
Mas acima de tudo está o entendimento do que vem a ser "AMOR INCONDICIONAL".
Como uma reflexão na linha do horizonte eu digo do amor que eu tenho por você.
Que a distância não mata, que a dor não apaga, que o choro não deixa secar, que o tesão não deixa apagar...
Afinal de contas, o incondicional é invariável e indeterminado, é o puro e verdadeiro amor...
Fabrício Zappa
10/8/2010
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