Bom, não posso deixar de comentár o cenário externo à minha janela para com todo bucolismo necessário escrever essa segunda parte, a que dará sentido.
O título já diz que será uma temática de amor, posso dizer que um amor meio turbulento, não de novela, mas não tão doce quanto ao de um conto. O vento vem até as janelas desse apartamento no qual me encontro sozinho, como a fúria de um amante que tem saudades da pessoas amada; com ele vem água, pois chove. Chove muito. Os raios cortam o céu, como haveria de ficar o coração de um amante sem sua paixão, seu seu alguém . . .
Procuro não comparar o cenário com meus sentimentos, mas só o que consigo notar, é que nós, humanos, e a natureza, nos comunicamos semanticamete, no ponto de vista semi-ótico, de igual maneira...
Eis a história do (IN)FINITO AMOR:
Um certo dia estava eu na internet, em uma sala de relacionamentos rápido (bate-papo); estava sem nada pra fazer, de coração partido, e resolvi ver se no mundo alguém me entenderia. Não me lembro nem o nome daquele que eu conversava, nem o endereço errado que ele me passou, só sei, que depois de muitas coincidências e semelhanças, nos tornamos amigos.
O motivo da busca na sala era sexo. Por isso digo relacionamentos rápidos. Embora eu não seja essa fast-people, as vezes tento me engrenar na modernidade, em vão confesso; sempre arranjo uma amante ou um bom amigo.
Tudo seria muito legal, se o nome do meu novo colega, não fosse o mesmo do meu antigo amor...
Coincidência? Não, acho que era algo mais, o também virginiano, tinha gostos, aspectos e vivência (mesmo que ainda um adolescente de colegial), muito parecida com a minha.
Passavamos horas a fio na internet, não vou negar que até trocamos fotos mais abusadas, mas o sentimento de amizade era demais puro... ele já era como que um irmão para mim.
Foram-se passando os anos e a amizade forme como sempre, a não ser por uma namoro meu aki e ali que as vezes nos afastavam, sempre nos falávamos, e houve milhares de momentos, em que ele foi a única esperança que eu tive. Meu irmãozinho de net, tinha virado um pai pra mim... conselhos, toques, risos, fidelidade e companhia...
Agente não conseguia se encontrar in loco, ao vivo; o sentimento era tão forte e meu medo de decepcioná-lo tão grande, que nunca fizemos muito esforço para que isso ocorresse.
Apenas durante um momento nós ficamos de verdade brigados, e isso foi por conta de uma pessoa próxima minha, que eu deixei entrar nas nossas vidas, e óbvio me arrependi...
Esse menino-homem, irmão-pai, estava cada vez mais próximo de mim...
Até o dia que decidimos nos encontrar pessoalmente. A decisão só foi tomada, porque a frequencia que nos falávamos via telefone, sms, msn, e tudo quanto era possivel, já não dava conta do que buscávamos um no outro...
Ao todo, esse resumo aí acima descrito, diz, de cinco anos de nossas vidas, até os dias de hoje.
Nosso encontro foi estranho; ME APAIXONEI PERDIDAMENTE PELO MEU MELHOR AMIGO. E não ligo pra quem não confia que podemos ter amizades verdadeiras sendo que cada um está em um lado de uma tela...
O problema é que eu namorava; ok, não estava muito bem com a pessoa, mas era alguem importante para mim, e de certo modo, para nós, pois meu amigo também o conhecia . . .
Então não consegui mais ver nada além da possibilidade de arriscar minha amizade, e me declarar pra ele.
E assim foi, arrisquei tudo, terminei meu namoro, corri riscos, perdi meu melhor amigo...
O amor entre amigos que eu julgava não ter fim, teve.
Mas como tudo na vida, a cada fim, existe um novo começo. Ao perder meu melhor amigo, conheci um novo homem, o que eu amava, e que também dizia me amar; que me fazia sentir feliz, vivo, com vontade de ir á luta! Correr atrás de coisas que larguei a mercê do tempo...
Tudo isso fez tornar o amor de amigo finito, para até o dia que o amor entre duas almas deixar de ser infinito viver.
Tigão, te amo!
(texto não revisado, me perdoem)
nossa, ahazou mesmooo
ResponderExcluiragora pelo menos vc poe os bicho pra fora neh!
eh isso ai
Que história bonita! Que palavras bem colocadas!
ResponderExcluirOs dois textos, estão surreais!
Adorei.
E confesso que me emocionei!
(LL)
:´)